sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Estado de Paz - 22

Obrigado pela luz e paz que irradias. Obrigado por te manteres na equipa daqueles que, pela sua presença nos tempos que correm, ofereceram o seu amor e dedicação a esta transformação planetária e cósmica. É um trabalho de equipa, por isso requer o trabalho e entrega individual de cada um dos seus membros, elevando-se a si próprio em prol do colectivo.
Este fenómeno de mudança poderá não ser visível a todos mas é certamente imparável. Podemos não dar por ele, pelo menos directamente, mas com certeza todos nos apercebemos diariamente das sua ramificações e/ou sintomas. O mundo está a mudar para a Paz, para o Amor entre os povos, para a abolição das fronteiras e para a cooperação mundial. Obviamente que tudo isto não se processa num só dia. E há vezes em que as mudanças parecem ter pernas próprias e se impõem quase sem se dar por ela e de forma fulgurante. A Internet, o conceito de aldeia global etc. Podemos perguntar, se realmente assim é, por que razão parece o mundo estar precisamente ao contrário disto? Mais guerra, mais injustiça, mais exclusão, mais corrupção. Na verdade, o que há mais não são os fenómenos em si mas a sua VISIBILIDADE. Com a crescente mudança de consciências a nível pessoal e planetário foi como se a luz que cada um de nós é, aumentasse de potência e permitisse ver mais além do que víamos anteriormente. E o que antes estava presente mas invisível passou a estar visível e por essa razão notamos a sua presença. A mudança muitas vezes manifesta-se por sintomas. E os sintomas da mudança que vivenciamos actualmente são sobretudo os derivados da resistência à própria mudança e a tentativa de perpetuar o controlo das massas, do povo. Instituições como a ONU foram minadas por dentro para caírem no descrédito. Países foram invadidos com base em mentiras, dirigentes derrubados e outros metidos no seu lugar para se manter o controlo económico de determinada região. Golpes de estado são patrocinados por países terceiros para manterem o caos local como camuflagem enquanto extraem as riquezas naturais que pertencem aos habitantes nativos que desta forma permanecem na miséria e sem perspectivas. Os casos mais recentes da casa Pia e apito dourado. O apertar do controlo das fugas aos impostos e aos deveres em geral. A transformação da visão sobre o tabaco e seus malefícios, da alimentação e seus malefícios. Tudo isto mexe com os designados lobbies, os grupos de interesses instalados. Esta luz que se tem vindo a fazer e que vai intensificar-se vai permitir ver tudo com muito mais clareza e transparência. Mas há que manter a serenidade perante o desenrolador dos acontecimento e devemos actuar, ser activos na continuação da mudança não pactuando, em primeiro lugar, com o que está recôndito, oculto, dissimulado, encoberto e muitas vezes negado em nós próprios. Só depois, ou durante, a auto-limpeza da nossa resistência se pode manifestar em planos maiores a limpeza global.
Portugal é um Estado de Paz. É composto pelos Estados de Paz de cada um nós. E só estando em paz se realizará a paz que todos desejámos para este novo ano. Mantenhamos durante o ano a sintonia nesse espírito de realização e concretizemos no nosso dia-a-dia aquela fuga a que damos o nome de esperança. Não esperes pela paz. Age e concretiza, sereno e confiante na infalibilidade do amor em acção. Olha para quem está neste momento ao teu lado, dá-lhe um abraço e diz-lhe: Eu amo-te. Se não fores capaz é porque ainda resistes.


A continuar...